E eu não sou feminista?

O blog será o meio de divulgação dos percursos da tese de doutoramento desenvolvida na Universidade de Coimbra (Portugal), "É possível alargar a memória sobre o feminismo de primeira onda?", que pretende investigar as disputas pela posição sujeito feminista, no contexto da primeira experiência republicana em Portugal e no Brasil. Ao dialogar com teóricas (os) feministas, historiadoras (os) e pessoas interessadas na temática, pretende-se problematizar as definições de feminismo que apareceram nos periódicos do período, uma vez que a demarcação sistemática do movimento teria sido responsável por atrair e, ao mesmo tempo, distanciar pessoas, colaborando na construção de uma memória oficial do mesmo. Caberá questionar e analisar em que medida as identidades e os projetos das feministas imortalizadas estiveram de acordo com os projetos políticos-ideológicos dominantes em voga; bem como se é possível, atualmente, ampliar a memória a respeito do chamado feminismo de primeira onda, evidenciando outras mulheres e lutas. Algumas anarquistas, críticas do modelo liberal e elitista adotado pelas associações conhecidamente feministas do período, consideravam que a revolução, que emanciparia a humanidade, deveria passar pela consideração das condições das mulheres no capitalismo. Elas, então, não poderiam ser consideradas feministas?

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Informations bibliographiques

Rédacteur(s) en chef

Jaqueline Moraes de Almeida

Année de création

2020

Date de mise en ligne

20 avril 2020

Langue de la publication

Português

Coordonnées

Courriel

jaquelinemoraesalmeida@gmail.com

Ville de production

Coimbra

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